domingo, 13 de junho de 2010

Atitude vem de berço.

Ao andar pelas lojas infantis de minha cidade endaguei: “por que será que é tão difícil encontrar roupas infantis legais?” E não é porque minha cidade é pequena não, tenho lido já há algum tempo que mesmo nas cidades grandes é bem complicado. A Nina tem uma pequena coleção de blusas de bandas. Bleatles, Sublime, Pink Floyd, AC/CD, Led Zeppelin, Ramones, Stones entre outras, todas compradas via net nos sites www.rockbaby.com.br e www.babyrock.com.br , são legais e diferentes sim, no entanto, não encontro nada mais trabalhado, mais produzido que isso, caso tenha uma festinha de aniversário ou um evento mais formal. A gente até encontra uma blusinha aqui ou um vestidinho ali depois que as coleções outono/inverno do ano passado exploraram as estampas de bolinhas preto e brancas, mas nada além disso.
Foi então decidi “eu mesma” confeccionar as roupinhas dela. Muito tecido xadrez, cores frias, estampas de oncinha, zebrinha... respeitando a idade da minha filha, claro. Afinal não é legal ver uma criança “fantasiada” de adulto, mas as crianças também tem direito de expressar estilo e personalidade fora da linha de produção “barbie” infinitamente rosa e das estampas infantilóides.
Então comprei os tecidos de acordo com o que sei que ela gosta, brinquei com as cores básicas, preto, bege, marron e aplicações de laços, botões de bichinhos e cerejinhas e ainda aproveitei as sobras dos tecidos para fazer tique-taques e tiarinhas.
O interessante disso tudo é que encontrando uma costureira que tenha experiência em fabricar roupas infantis ela mesma pode te dar dicas de costura para que aquela roupa fique por mais tempo no guarda-roupas de seu filho. Truques como elásticos e bainhas renováveis para que os modelitos ainda sirvam no próximo inverno.
Então reinvente o guarda-roupas do seu filho e dê um toque de exclusividade nas roupas dele, respeitando, o seu próprio gosto e estilo, assim você também estimula a imaginação e criatividade dele, afinal, você é sua maior influência.





sábado, 12 de junho de 2010

Aniversário do Vovô.


Os meus 12 de junho sempre foram divididos. Além do dia dos namorados também é o aniversário do meu pai. Então normalmente é assim, o dia é do meu pai e a noite do maridão. Fazíamos, eu e minha irmã, um bolo pro papai e um almoço caprichado, cantávamos parabéns e a conversa se estendia pela tarde inteira.
Porém este ano a divisão foi ainda mais restrita. Além do vovô da Nina só ter a uma hora de seu almoço disponível, mesmo sendo um sábado, minha irmã não estaria na cidade para completar a festinha... Logo,deveria ser algo prático. Rápido e gostoso, e que lembrasse as nossas festinhas, além de entreter a Nina durante o preparo.
Foi então que me veio a idéia: Cupcakes. Perfeito! Além da alusão infantil, são lindos e deliciosos.

Então em quarenta minutinhos estavam prontos. Assados por mim e decorados por Nina, e o vovô “adoiou”!

Vai a receita:
Massa
125g de farinha de trigo ( um pouquinho menos que 1 xícara e meia)
125g de açúcar
125g de manteiga
2 ovos
1/2 colher de chá de baunilha
2 colheres de sopa de leite
1 colher de chá de fermento

junte todos os ingredientes, exceto o leite, e bata no processador ou batedeira
Por último, acrescente o leite e mexa com uma colher ou fouet

Disponha 15 forminhas de papel em uma assadeira e despeje apenas 1 colher de massa em cada forminha (você pode imaginar que é pouco, mas eles crescem)
Leve para assar em forno quente por 20 minutos

Cobertura:
150g de açúcar de confeiteiro ( 1 xícara e meia )
2 claras
Suco de 1/2 limão

Bata as claras em neve e aos poucos acrescente o açúcar e o suco de limão.

Depois é só decorar.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Um pouquinho de mim.

Sou uma mulher de 23 anos que desde os 13 tem sua vida detalhadamente planejada. Os planos eram: dar o máximo de mim, cursar jornalismo na capital e batalhar por uma pós no exterior. Sempre fui uma adolescente normal, pelo menos normal na minha época, frustrada com o meu corpo, com os meus óculos e com meu aparelho. Esquerdista radical, chorona armadora central e capitã do time de handball da escola (meu pai agradece até hoje por essa fase ter passado), que oscilava entre system of a down, silverchair, rainer maria e our lady peace. Uma menina de 16 como outra qualquer, com amigas eternas (que apesar da distância ainda são eternas), cheia de crises existenciais, mas que mesmo assim pretendia com pequenos atos salvar o mundo da destruição capitalista (que o Bush não me escute).


Aos 17 me apaixonei perdidamente. Um carinha incrivelmente legal. Bonito, inteligente, misterioso e baterista de uma banda de rock. Não foi assim paixão a primeira vista, foi uma amizade mais que amizade que sem perceber era amor. Uma pessoa especial, sabe? Daquelas que parecem ter te conhecido a vida inteira.


Então começamos a namorar. E sempre foi tudo muito lúdico e delicado. Um carinha de 25 conhecendo uma menina de 17 que estava se conhecendo. Um namoro muito legal entre duas pessoas dispostas a entender o outro.


Foi então que aos 19 algo que não estava nos meus planos aconteceu. Na semana do meu aniversário eu ganhei um presente inesperado. Naquela tarde úmida de janeiro eu descobri que estava esperando um bebê.


Foi uma semana difícil, cheia de dúvidas e decisões importantes... E tomamos a decisão certa.


O meu presente hoje tem dois aninhos e nove meses, aproximadamente um metro de altura, os cabelos mais lindos e os olhos mais profundos que eu já vi.


Aquele carinha legal continua o mesmo carinha legal que parece ter nascido pra mim, com um pouquinho menos de tempo e cheio de responsabilidades, meu marido, my special need.


Juntos tentamos equilibrar uma casa, uma empresa, um curso de direito, shows de duas bandas e um casamento. Tudo de um lado da balança para que prevaleça o melhor para nossa pequena.


Eu ainda tenho planos. Modificados, digamos...aperfeiçoados. Mas nem tudo é perfeito, e também não quero que seja, caso contrário não seria real. Eu desejo viver minha simples realidade e isso basta.




Espero que seja importante para alguém.