quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Longe, longe, longe...

No caminho da escola:


“Mãe, cando eu escovei os dentes eu pensei que eu queio que meu cabelo seja loio. Loio igual da Barbie.”




Meus pensamentos:

Meu Deus! Que misto de sentimentos. Que tristeza! Desse tamaínho e já é influenciada pela industria e seu padrão de beleza. E... minha filha de dois anos pronuncia corretamente os verbos enquanto minha professora PHD em economia escrevia “seje” no quadro. Não sei se isso é bom ou ruim.

Será que também tem influencia minha? Acho que eu não posso reclamar muito, comer grelhado e salada a semana toda pra poder me aliviar no chocolate no final de semana não é muito um exemplo. Acho que a Barbie também tem poder sobre mim.

Caramba, PHD, e adorava repetir isso, por uma faculdade federal e escrevia tudo errado. As pessoas sempre acham que por se destacarem em uma ciência exata não tem a obrigação de falar e escrever corretamente, se bem que... eu não sei o logaritmo de 372. Na verdade não sei mais como se calcula um logaritmo...
Precisa ser fração ou  é número inteiro? Aff. Estou ficando velha, não sei mais a matéria do segundo grau... ah, lembro das esponjas, todos os processinhos, os tipos, disso eu lembro...
Ah! E de algumas fórmulas de física também, básicas, lógico.


“Mãe, mããe!!


Não queio mais ser loia.


Mas ainda queio ser Barbie, Barbie cientista.”



E a mãe: UUUUUFA!