segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quero meu bebê de volta!

Enfim as coisinhas da festinha da Nina estão andando. Arte do convite pronta, lista de convidados completa, bolo escolhido, lembrancinhas e tudo mais. Depois coloco aqui.
Achei que não iria terminar aquele convite nunca, imaginem que o simples é mais complicado.

E estou me assustando tanto com a independência e o crescimento da Nina. Sexta a noite ela me disse: "Mamãe, estou com sono". E foi para o quarto dela. Fui até ela e perguntei se precisava de alguma coisa, que papai e mamãe estavam lanchando, se ela não queria comer algo mais antes de dormir, e ela me respondeu: “Queio minha chupeta e meu cheio e depois fecha a porta pu favo.”

Oqueee? O que aconteceu com a “pepeta”? Não conheço essa tal de chupeta! Meu Deus! E a “dedêia bem gostosa?” Não vai pedir? Fecha a porta por favor? Não vai querer que a mamãe fique aqui até você dormir? Gente, Minha filha ta virando moça, eu não quero perder esse colinho não, aaaaaahhhhh!

Então no sábado eu não agüentei e a levei pra dormir com a gente (que vergonha gente! Uma mãe carente querendo desacelerar o processo de crescimento da própria filha!), fiquei a noite toda paparicando, que delícia! Pela manhã ela me acorda com um beijo de bom dia e sussurra no meu ouvido:
“Mamãe, vou pedir o pai pra fazer minha bebêia.” Balanço a cabeça, meio sonolenta afirmando que tudo bem. Então lá vai ela:
“Papai, bom dia... Você faz minha dedêia?”
E o Ge responde: Bom dia! Faço sim Ninoquinha.
E ela continua: “Mas eu queio beeeeem gostosa hein!”
O Ge, risonho diz: Então a dedêia do papai é ruim?
Surpreendentemente a Nina diz que sim e ainda completa: “A da minha mãe é mais gostosa, você tem que colocar leite, engossante, outo engossante e um pouquinho só de açúcar.”

Hahahaha, quem agüenta?
Então dada a receita pro pai ele a convida: Então vamos lá com o pai, pra ensinar ele direitinho?
“Painhê, quando a minha mãe faz ela vai lá sozinha.”
Hehehe, pelo visto não era só eu que não queria levantar da cama.
Mamadeira feita, mamadeira tomada, aparece Dona Nina Ninoca no quarto com o relógio da mãe no braço:
“Manhê, teis hoias. Ta na hoia de levantar.”
Três não minha filha, quinze pras nove da manhã. – Corrige o pai.
“Nove da manhã? Então levanta que ta na hora do café da manhã!”